quarta-feira, 15 de abril de 2009

Você sabe o que é Terapia Ocupacional?

A Terapia Ocupacional é uma profissão de valor inestimável, quando nos reportamos a situações difíceis no processo de vida de uma pessoa que, por alguma razão, perdeu sua autonomia e independência e passa a ser totalmente dependente de terceiros.
O cotidiano nos reserva, todos os dias, momentos individuais e contínuos, onde somos nós, os cuidadores de nós mesmos. Neste processo pouco nos damos conta das muitas tarefas que realizamos cotidianamente e que de verdade nos dão o papel de cidadão ativo e participativo “donos de nossos narizes”.
Tarefas simples como nos banhar, nos trocar, comer, conversar com os amigos. Estas e outras são as atividades de vida diária, que realizamos de forma inconsciente e mal podemos imaginar como seria se de uma hora para outra perdêssemos a possibilidade de realiza-las. No entanto, nos dias de hoje são cada vez maiores o número de possíveis fatores que podem acometer o cidadão e tirar dele sua condição de autonomia e independência: Um AVC (Acidente Vascular Cerebral, mais conhecido como Derrame), um TCE (Traumatismo Crânio-Encefálico, causado por inúmeros tipos de acidentes), Escleroses, entre outras.
Nesta situação é que nos lembramos do valor do cotidiano e das tarefas diárias das mais simples às mais complexas de nosso trabalho.
O Terapeuta Ocupacional que com suas habilidades e competências surge neste momento da Reabilitação para devolver ou resgatar tal autonomia e independência, passa a ser responsável em devolver ao sujeito o papel de cidadão, trabalhando cada dificuldade, motora ou mental, para devolver sua cidadania.
É este mesmo profissional que também olha para a criança que por diferentes motivos já nasce com limitações físicas ou cognitivas e que, portanto virá a desenvolver de forma diferenciada muitas vezes sem contar com as oportunidades sociais para seu desenvolvimento. A exclusão é nosso meio inimigo. A dependência é nossa sombra. O Terapeuta Ocupacional é o profissional da saúde responsável direto pelo resgate, desenvolvimento ou manutenção da capacidade funcional do sujeito. Usando da própria atividade como instrumento maior de trabalho e com o cotidiano como seu maior parceiro, lança mão de procedimentos terapêuticos que lhe concedem a possibilidade de minimizar e até extinguir as conseqüências da exclusão que as limitações humanas podem desencadear.
Vale à pena conhecer mais deste profissional, quando a necessidade ainda não nos bate à porta, pois mesmo sem uma intercorrência séria em vida, a idade que avança sempre nos levará às perdas funcionais e a olhar para tais valores e necessidades.

Por Vânia Chambó

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